sexta-feira, 22 de março de 2013

Dawkins afirma: "feto humano tem menos valor do que um porco"



Dawkins: "feto humano tem menos valor do que um porco"

O ateu Richard Dawkins proselitista decidiu sacudir as gaiolas, afirmando em seu Twitter que um porco é mais humano do que um feto humano. Da sua Tweet:
“Com relação aos significados de "humano" que são relevantes para a moralidade do aborto, qualquer feto é menos humano do que um porco adulto.”

Dawkins em sua loucura, compara um ser humano com um porco, afirmando que o feto antes de ter cérebro não sente dor. E, claro, biologicamente, que é campo de Dawkins, é um total absurdo. Na verdade, ele erra em sua biologia do ensino médio com este Twitter:

"Humanos" funções relevantes para a moralidade do aborto incluem a capacidade de sentir dor, para ser lamentada por outros.


As opiniões de Richard Dawkins, ou de outro idiota qualquer, não me incomodam. Sempre existiram burros, e como escreveu C. Cipolla, a percentagem de estúpidos em circulação é sensivelmente idêntica em todas as sociedades de todas as épocas. O que me incomoda é caixa de ressonância dos incautos que o seguem, porque entre os pasquins — como, por exemplo, o jornal Público — a percentagem de estúpidos é superior ao normal; outras vezes propositada quando alinhada com um certo niilismo ético de uma política cultural de “terra queimada”.

Quando dizemos que “aquele animal sente dor”, essa nossa constatação é intuitiva.
Do ponto de vista estritamente do método científico positivista, nenhum cientista pode verificar e confirmar que um animal sente dor. O cientista pode inferir a dor de um animal, mas essa inferência tem origem intuitiva, e não uma origem estritamente científica no sentido de verificação empírica e positivista.

A presumível dor de um ser não é um critério científico — em sentido estrito do método científico — para estabelecer razões para o aborto ou para a eutanásia. A constatação da dor de um qualquer ser é intuitiva, e por isso, do domínio da ética, e logo, do domínio da filosofia. Quando a ciência diz que “um feto humano não sente dor”, incorre em um grave erro e abuso metodológicos.
Idiota. A capacidade de "sentir dor" não tem nada a ver com o "ser humano", biologicamente ou moralmente. Todos os mamíferos sentem dor.  Ele utiliza sua biologia lixo para chamar um feto humano apenas "potencialmente" humano:

“É claro potencial para ser humano está entre qualidades feto. Mas minha comparação porco teve o cuidado de especificar "relevante para a moralidade do aborto".

Qualquer livro de texto embriologia dirá Dawkins que é um absurdo. Um feto humano é plenamente humano "." Então é um embrião humano. Então, é um zigoto humano. Conforme Embriologia Humana e teratologia  (página 9) coloca:

Em circunstâncias normais, um organismo geneticamente distinto humano é formado quando os cromossomos da mistura pronúcleos masculino e feminino no ovócito. Isto continua a ser verdade mesmo que o genoma embrionário não é realmente ativado até 2-8 células estão presentes, em cerca de 2-3 dias ...

Apesar dos vários marcos embrionárias, no entanto, o desenvolvimento é um processo contínuo em vez de um processo solitário, e portanto a seleção de eventos pré-natal parece ser em grande parte arbitrário [para determinar se um organismo humano é "uma pessoa humana no sentido filosófico."]

Eu diria que inclui também o momento em que um feto pode sentir dor. E típico desta linha de sofisma, ele afirma unhas são "humanos".

Meu cabelo e unhas são humanos, mas não sinto dor quando eu cortá-los. Embrião, antes do cérebro se desenvolver não sentir dor. Feto tarde? Porco?
CLIQUE e leia: PRO-VIDA ! 

Não, eles são células humanas que vêm de um organismo que é um membro da nossa espécie. Um ser humano é um organismo de nossa espécie . Dawkins não é mais humano hoje do que quando ele era um organismo unicelular em trompa de Falópio de sua mãe. Talvez não mais moralmente astuto, também.

Por isso é que Richard Dawkins é perfeito idiota, pra não dizer burro, porque ele deveria estar concentrado na verdadeira biologia em vez de se meter pela filosofia adentro. Porém, para além de burro, é estúpido, porque ele consegue intuir a dor de um animal qualquer, mas já não consegue intuir a presença de um ser humano num feto humano. 

terça-feira, 12 de março de 2013

O tribunal totalitário do sindicalismo gay


O tribunal totalitário do sindicalismo gay. Ou ainda: Daqui a pouco, os políticos terão de se ajoelhar diante de Pedro Abramovay, o juiz supremo de um tribunal de exceção

Não vou desistir, não! Os fascistas — vistam vermelho, preto ou rosa — fazem linchamentos morais do lado de lá, eu continuarei, do lado de cá, a lembrar como funciona uma sociedade democrática e de direito. Grupos de pressão agora deram pra fazer das ONGs e das redes sociais verdadeiros tribunais de exceção. As pessoas são julgadas e condenadas sem nem mesmo direito de defesa. E têm contado, sim, com o apoio de amplos setores da imprensa. Raramente tantos foram tão intolerantes em nome da tolerância. Ora, defender a liberdade de expressão daqueles que pensam como a gente é coisa fácil. Stálin, Hitler, Mao Tsé-tung ou Kim Jong-Il não fariam melhor. Quero ver é a defesa da dita-cuja para os que pensam de modo diferente.
Ontem, li nos sites dos grandes portais que o Grupo Gay da Bahia, chefiado por Luiz Mott, resolveu conferir o troféu, atenção para o nome!, “Pau de Sebo” para o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, para o ex-governador José Serra e para o ministro da Educação Aloizio Mercadante. Eles foram considerados “inimigos dos homossexuais” porque teriam se oposto ao chamado kit gay nas escolas. É uma vigarice intelectual, uma trapaça, uma safadeza — ou os gays estariam imunes a esses males? Nenhum dos três, é evidente, é “inimigo dos homossexuais”. Haddad e Mercadante podem ter muitos defeitos — este, que se saiba, não! Incluir Serra na lista, então, evidencia mais uma vez o rigor intelectual com que opera o tal Mott, professor de antropologia da Universidade Federal da Bahia. Em outras circunstâncias, ele já teve a chance de demonstrar que, como intelectual, é um excelente candidato a animador de auditório… É uma vergonha!
Haddad, longe de ser “inimigo dos homossexuais”, poder ser considerado até mais do que um “amigo”: é um verdadeiro “gayzista”. Foi na sua gestão que se criaram os famigerados kits gays para ser distribuídos nas escolas — a crianças do Ensino Fundamental também. Entre as pérolas que lá estavam, vocês devem se lembrar, havia um filminho que declarava a superioridade da bissexualidade sobre a heterossexualidade porque a pessoa aumentaria em 50% a chance de ter com quem sair no fim de semana. Ainda que se desconte o erro de matemática, sobra a estupidez moral e pedagógica. Seria oferecido a crianças um pega-palavras para identificar o nome da pessoa que está insatisfeita com a sua genitália. Um outro filme defendia que os travestis usassem o banheiro das meninas e que fossem chamados pelos professores por seu nome feminino.  E isso era apenas parte da estupidez. Na gestão Haddad, esse material foi preparado por ONGs e custou dinheiro. Ninguém sabe quanto ao certo. Só não chegou às escolas porque houve uma forte mobilização de parlamentares — especialmente, sim, da bancada evangélica. A própria presidente Dilma Rousseff ordenou que o material não fosse distribuído, o que lhe rendeu o troféu “Pau de Sebo” de 2012. O fato de o Grupo Gay da Bahia ser estúpido também com petistas não o faz menos… estúpido!
Militância cegaO troféu conferido a Serra evidencia a cegueira dessa militância. O ex-ministro da Saúde merecia ser considerado, isto sim, quase um herói — não exatamente da causa gay, mas, se me permitem, de uma causa humanista de especial interesse para os gays. Quando o mundo praticamente não olhava para o problema, ele foi à luta, enfrentou resistências internas, a indústria farmacêutica, uma série de preconceitos e quebrou a patente de remédios que compõem o chamado “coquetel anti-AIDS”. Estruturou aquele que foi considerado pela ONU o maior e mais eficaz programa de prevenção e combate à doença. Milhares de gays — e também de héteros e de hemofílicos — se salvaram em razão desse programa, que, de outro modo, não teria essa extensão. Quando governador de São Paulo, Serra criou o Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais, um grupo que tem particularidade e que requer tratamento específico.
Por que ele seria, então, “inimigo dos homossexuais”? Ah, porque ele se opôs ao kit gay!  Aí se evidencia a essência totalitária disso que chamo “sindicalismo gay”. Para que alguém, então, possa ser considerado um “amigo” da turma, é preciso que se lhe conceda também o direito EXCLUSIVO de educar as nossas crianças. Ou nada feito! Notem: a essa fatia do sindicalismo gay, o que um governante efetivamente faz em defesa de homossexuais não tem a menor importância. Eles exigem é a comunhão de valores. Dado o seu tamanho, a entidade que mais atende homossexuais pobres vítimas da AIDS é a… Igreja Católica! Mas isso, para essa turma, é também irrelevante. Se a Igreja não amparasse um só doente, mas fosse favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, então ela seria considerada uma entidade “amiga dos homossexuais”.
Essa gente está mais empenhada numa guerra de valores do que propriamente em ajudar os que sofrem. E não veem problema nenhum em sair por aí enlameando reputações. O GGB explica por que o troféu se chama “Pau de Sebo”: “Para mostrar o ridículo de ser inimigo dos LGBT: por mais que queiram espezinhar os gays e destruir o movimento de libertação homossexual, nunca chegam a seu objetivo, caindo e se lambuzando no pau de sebo da intolerância”. É evidente que essa é a versão, digamos, “de família”. Não é preciso ser muito sagaz para desconfiar que, para a plateia de Mott, a graça do “pau” e do “sebo” do título está na ambiguidade… Asqueroso!
Reitero: se Serra jamais tivesse movido uma palha em favor da quebra de patentes e da distribuição do coquetel; se jamais tivesse criado qualquer centro de referência de tratamento de homossexuais, se jamais tivesse salvado uma vida, mas se dissesse favorável ao kit, então ele ganharia um “Triângulo Rosa”, que é o troféu que o grupo confere aos “amigos dos gays”.
Mott, o irresponsávelA irresponsabilidade intelectual de Mott, um “professor” (Deus meu!), não é recente. Ele elaborou uma lista de supostos 100 gays VIPs do Brasil. Este senhor não precisa de fonte, de pesquisas, de nada. Basta-lhe a afirmação desairosa de alguém sobre um desafeto e pronto! Uma carta gentil a um amigo ou uma amiga é o suficiente para que decrete: “É gay”. Até as primeiras décadas do século 20, era comum, em Portugal e no Brasil, que amigos se despedissem em missivas com um “Do teu… Fulano de Tal”. Mott veria coisa ali…  É assim que os poetas Olavo Bilac e Álvares de Azevedo entraram na lista. Também Dom João VI e Dona Leopoldina. Ou Zumbi do Palmares. O raciocínio que ele faz para concluir pela homossexualidade de alguém é mais uma evidência de seu refinamento teórico. Ele acha que Cristo, por exemplo, muito provavelmente era gay. E explica assim: “Ele era delicado com as crianças, sensível aos lírios do campo e nunca se casou. Parece até que tinha um caso com João Evangelista”. 
Esse cara dá aula! É doutor em antropologia! Mesmo com essa ignorância, como direi?, alastrante! 
De novo, AbramovayComo é que se salta de Mott a Pedro Abramovay, o chefão no Brasil do site de petições Avaaz? Eu explico. Esse petista, ex-secretário nacional de Justiça, é hoje o comandante de uma organização que promove linchamentos online de quem lhe der — e a seu grupo — na telha. Concedeu ontem uma entrevista ao Estadão. Uma entrevista dos tempos modernos: fala o que bem quer, mesmo os maiores absurdos, e não precisa se explicar. Como comandou a petição contra Renan Calheiros, então pode se fingir de promotor do bem público.
O Avaaz recebeu petições, por exemplo, contra os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano, mas recusou as petições a favor de ambos. A organização tem bastante dinheiro — tanto que já encomenda pesquisa ao Ibope e conta com braços em Brasília. Ele não conta quanto isso custa. Diz não saber. Ele revelou como funciona a coisa. Leiam (em vermelho)
A Avaaz deleta alguns abaixo-assinados, como um proposto em defesa do pastor Silas Malafaia. Qual o critério para deletar ou bloquear algumas petições?
Abramovay - O critério mais utilizado, e foi o caso da petição do Malafaia, que se tornou um caso bastante conhecido, é quando alguém da comunidade reclama. Porque a gente vê a Avaaz como um movimento, não é uma rede social, não é um espaço neutro, ela é um movimento que tem princípios. Quando uma parte dessa comunidade diz que essa petição vai contra o princípios do movimento, a gente faz uma pesquisa entre os nossos membros, perguntando, para uma amostra aleatória e por critérios cientificos, se isso representa a vontade dos membros. A gente tem três milhões de membros no Brasil, e pergunta: Vocês acham que essa petição deve continuar ou deve ser retirada? No caso do Malafaia, 77% das pessoas disseram que ela deveria ser retirada, e foi por isso que ela foi retirada.
Mas se a maioria decidisse que a petição teria que ficar, ela ficaria?
Fica.
O Malafaia, assim como o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), atual presidente da Comissão de Direitos da Câmara, disseram que vão processar vocês por terem apagado a petição deles.
Isso mostra que de fato essas manifestações têm tido um efeito político grande, isso é positivo. Mas acho que qualquer tentativa de se reprimir, judicialmente ou não, movimentos políticos, acho que é muito complicado para a democracia. De qualquer maneira, a Avaaz está muito tranquila, existem regras claras na política da publicação e retirada de petições que estão no site. Do ponto de vista do risco jurídico, a gente não vê nenhum risco nessa forma de conduzir esse movimento (…).
Voltei
Mott é professor de antropologia, e Abramovay, de direito. Vejam que grande democrata é esse rapaz: a “maioria” que conta para saber se alguém será ou não demonizado sem chance de defesa é a maioria formada pela turma, entenderam? São os juízes. Juízes que, como ele revela, não são “neutros”.
Assim, Abramovay, que se quer a voz da sociedade — basta ler a entrevista para constatá-lo —, não quer saber, de fato, o que pensa a maioria, mas o que quer a maioria da minoria que ele representa. Com ela, ele mobiliza a imprensa (como se vê), o Congresso, as redes sociais… Quisesse mesmo ser um reflexo da sociedade, ele permitiria que as petições fluíssem sem censura. As pessoas fariam, então, suas escolhas livremente.
Não com ele! A “democracia” deles guarda incrível semelhança, embora sejam mais sofisticados, com a de Hugo Chávez: fazem o que quer a “maioria”, desde que estejam excluídos, em princípio, os adversários.
Ah, sim: vocês notaram que, até agora, não existem mobilizações contra a presença de João Paulo Cunha e José Genoino na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Juntos, eles  somam 17 anos de cadeia…
Ao comentar, peço-lhes, por favor, moderação, equilíbrio, bom senso, tudo o que esses fascistas não têm.
Texto originalmente publicado às 5h14
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/


sexta-feira, 1 de março de 2013

Porque o Socialismo é um Erro?

UM PEQUENO EXEMPLO PORQUE O SOCIALISMO NUNCA DEU E JAMAIS DARÁ CERTO E QUE ESTÁ LONGE DE SER A MELHOR FORMA DE GOVERNO PARA UM PAÍS E SEU POVO.




Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".

Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina... Para sua total surpresa.

O professor explicou: "o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso."

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividí-la;
5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

As Cruzadas: resposta contra as invasões muçulmanas


Tanto se fala nas Cruzadas cristãs contra os muçulmanos. Historiadores e religiosos laicos, muçulmanos e mesmo cristãos afirmam que os países ocidentais tem culpa pela invasão dos Lugares Santos por meio das Cruzadas. O historiador Philip Jenkins demonstra que as Cruzadas não foram mais do que reação dos cristãos contra a conquista muçulmana de vastas e importantíssimas regiões que eram cristãs por centenas de anos antes da invasão das tribos árabes.
Essas tribos árabes muçulmanas, como o nome já diz, são da Arábia e jamais haviam participado da cultura e engrandecimento de outras regiões cristãs como o Egito, a Síria, a Palestina, o Iraque e outras.
Notem a violenta expansão muçulmana em 150 anos de história através dos mapas abaixo. O primeiro mapa mostra as regiões cristãs no ano 400DC (em verde) e duzentos anos depois, o maravilhoso trabalho de evangelização cristã, aumentando essas áreas cristãs (ano 600DC, em amarelo). Essa evangelização foi pacífica em grande parte dos casos através de apóstolos e missionários.
Regiões e países cristãos em 400 e 600DC
Regiões e países cristãos em 400 e 600DC
Em seguida, vemos o mapa que mostra a área invadida e ocupada pelos árabes muçulmanos que saíram de suas terras nativas (Arábia) para conquistar, saquear e finalmente eliminar regiões economicamente e culturalmente mais ricas que o deserto da Arábia. No início, os árabes invasores não eram mais do que uma ínfima minoria, principalmente o governador da região e seu exército que controlavam milhões de cristãos que alí viviam. Os povos conquistados não se consideravam árabes, nem tinham a cultura árabe e nem falavam o idioma árabe. Essa lavagem cerebral em que consiste a islamização e arabização levou alguns séculos de imposição pelo favorecimento financeiro ou pela força e humilhação dos cristãos que alí viviam.
Conquistas árabes muçulmanas até 750DC
Conquistas árabes muçulmanas até 750DC
Como prova o professor Philip Jenkins, as dezenas de milhões de cristãos não “sumiram” de uma hora para outra, convertendo-se em muçulmanos automáticamente em poucos anos como afirmam alguns. Essas regiões continuaram de maioria cristã durante séculos apesar da morte, perseguição e humilhação causada pelos periódicos surtos de fanatismo dos governantes muçulmanos. A agonia cristã dura já 1.300 anos e ainda hoje está em seus capítulos finais com os ataques muçulmanos contra as agora minorias cristãs no Iraque. Um dos maiores e mais longos genocídios da história, junto com o infame Holocausto nazista contra os judeus.
Pobreza econômica e cultural
A região da península arábica era extremamente pobre e seca. As tribos viviam do saque e roubo de caravanas e agricultura limitada. Costumes tribais como a poligamia eram necessários para gerar filhos para o trabalho e saques.
Nesse meio, o desenvolvimento cultural era fraco para todos inclusive para a maioria de cristãos e judeus que viviam alí, até serem convertidos ou expulsos ou exterminados pelos adeptos da nova fé muçulmana. Sim, antes a Arábia era uma região onde havia tolerância para com todas as religiões e havia importante presença de comunidades e tribos da religião judaica e cristã, além de idólatras politeistas.
Como ser árabe sem ter nascido na Arábia
Fora de sua terra natal, a rude e pobre Arábia, os árabes eram invasores e ocupantes estrangeiros nessas regiões riquíssimas em economia, história e cultura que faziam parte do Império Bizantino, como Egito, Síria, Iraque e outras.
Os árabes tiveram tanto sucesso que hoje todos esses povos de antiquíssima cultura em todo o Norte da África, Oriente Médio e Mesopotâmia são arabizados: esqueceram seus idiomas ancestrais, falam o árabe e professam a religião das tribos de nômades árabes estrangeiras que os invadiram. Consideram-se árabes sem nunca ter nascido na Arábia…á imposição da cultura, religião e idioma da Arábia em vastas regiões do mundo cristão é um fato histórico cujos resultados vemos hoje.
Historiadores: dois pontos vitais na defesa da civilização cristã, Tours e Viena
As Cruzadas foram uma reação por exemplo contra a invasão muçulmana da Espanha, onde muçulmanos invadiram no ano 711 aquela região e lá ficaram por 700 anos até o ano de 1492 (ano da descoberta da América…) oprimindo e perseguindo cristãos.
Todo mundo fala como a vitória dos gregos sobre os persas de Xerxes na batalha de Maratona foi importante para a preservação da civilização e cultura ocidental. Mas pouquíssimas escolas ensinam a importância dos eventos de Tours e Viena para a salvação do cristianismo do ataque feroz muçulmano.
Muçulmanos invadiram o sul da França onde depois de ocupar e saquear as cidades de Narbonne, Bordeaux, Toulouse e outras, foram derrotados decisivamente pelo feroz  general guerreiro franco Charles Martel, na batalha de Tours – situada a apenas 420km de Paris – no dia 10 de outubro de 732. Martel estava ciente da destruição, saque e escravização imposta pelas tropas invasoras árabes na Espanha. Os povos Gôdos da Espanha eram aparentados com os povos Francos e Burgúndios que habitavam a França.  Histórias sobre as atrocidades árabes cruzavam as montanhas dos Pirineus, trazidas por refugiados do lado espanhol. Charles sabia o que aconteceria com ele, seus soldados, suas famílias e seu povo se os muçulmanos árabes conseguissem invadir o resto da França. Martel passou 5 anos consolidando seu poder na França e Alemanha e treinando seu exército.
Charles Martel: defesa da fé cristã contra a islamização
Charles Martel: defesa da fé cristã contra a islamização
Charles Martel era conhecido por sua coragem e era extremamente forte fisicamente. Dizem que seu nome (Martel) era devido a que lutava com uma marreta, espécie de martelo de guerra, na linha de frente junto com seus soldados mas essa informação não é confirmada. Na batalha de Tours, Martel conseguiu um grande feito de disciplina: foi uma das poucas vezes na história humana em que um exército de infantaria (os cristãos Francos de Martel) conseguiram vencer tropas de cavalaria (os árabes muçulmanos invasores). Leiam como foi.
Disciplina e coragem: Charles Martel salva a Europa da islamização
Os muçulmanos saqueavam e escravizavam por onde passavam e seus alvos preferidos eram os monastérios, igrejas e catedrais cristãs que continham bens preciosos, tesouros e relíquias. Iam com a intenção de saquear e roubar a cidade e catedral de Tours quando encontraram as tropas de Charles Martel. Segundo o historiador Paul K. Davis em seu livro escrito em 1999, os muçulmanos tinham 80.000 soldados e cavalaria. Os francos cristãos tinham apenas 30.000 soldados a pé sem cavalaria, uma grande desvantagem.
Mas além de ter um exército muito disciplinado e treinado, Martel era muito inteligente. Posicionou suas tropas em formação retangular num campo com árvores, o que dificultava os ataques da cavalaria invasora muçulmana. Antes de iniciar a batalha, o general muçulmano Abdur Rahman al-Ghafiqi ficou sete dias inteiros analisando o positionamento das tropas de Charles Martel, pois não sabia como atacá-las.
Mesmo assim, Charles Martel quase foi morto quando um grande ataque da cavalaria árabe rompeu suas linhas de defesa. Mas sua guarda pessoal conseguiu protegê-lo e repelir os muçulmanos.
Sabendo da quantidade de bens roubados pelas tropas muçulmanas bem como inúmeros soldados e pessoas que haviam sido presas para serem vendidos depois como escravos pelos muçulmanos como era seu costume, Charles Martel enviou pequena parte de suas tropas para atacar o acampamento onde se encontravam os tesouros saqueados e libertar os prisioneiros.
Ganância mata
Segundo as “Crônicas Mozárabes” escritas no ano 754 e uma das únicas e melhores fontes sobre a invasão muçulmana da Espanha: Parte das tropas muçulmanas, ao ser avisada do ataque na sua retaguarda contra os tesouros roubados aos cristãos ficou receosa de perder esses bens valiosos e voltou ao seu acampamento na retaguarda para proteger seu botim. O resto do exército muçulmano, ao ver que parte da cavalaria saía da batalha, pensou que eles estavam fugindo e também começaram a recuar. Os Francos se aproveitaram dessa desorganização e atacaram em massa massacrando o exército muçulmano e matando seu comandante, o poderoso governador da Espanha e general Abdur Rahman al-Ghafiqi. O resto dos sobreviventes fugiram durante a noite carregando parte do roubo, voltando à Espanha.
Foi uma vitória cristã esmagadora e histórica. Segundo o site About.com Military History “A vitória de Charles Martel na batalha de Tours salvou a Europa das invasões muçulmanas e foi um dos momentos mais importantes da história da Europa”.
Essa batalha é chamada pelos árabes de “ma‘arakat Balâṭ ash-Shuhadâ” ou seja “Batalha do Campo dos Mártires”. Mas os árabes eram poderosos, controlando os recursos de vastas regiões da África, Ásia e a Espanha. Várias cidades francesas continuavam ocupadas pelos muçulmanos desde décadas e lá se desenvolvia o trabalho de imposição da fé maometana contra os cristãos.
A Batalha de Narbonne e do Rio Berre
Cinco anos depois da batalha de Tours e depois de libertar a cidade de Avignon, Charles Martel agora cerca a cidade  de Narbonne que era a capital da região francesa conquistada pelos árabes. Era de Narbonne que partiam os exércitos muçulmanos para ampliar a conquista do resto da França. Por isso, o governador muçulmano da Espanha enviou um grande exército através das montanhas Pireneus para acabar com o cerco de Charles Martel contra Narbonne.
Mais uma vez Charles Martel usou sua inteligência. Enviou suas tropas para ficar de tocaia às margens do Rio Berre (França). Quando o exército muçulmano se aproximou e começou a cruzar o rio, isso fez com que sua forte cavalaria ficasse imobilizada na água por alguns momentos. Então Charles Martel atacou com seu exército e eliminou as tropas invasoras árabes. O historiador Antonio Santossuosso que é Professor Emérito de História da Universidade de Ontário afirma em seu livro “Bárbaros, Saqueadores e Infiéis” mostra que não só a batalha de Tours foi um ponto de virada contra as invasões muçulmanas mas também as batalhas de Avignon, Nimes e toda a campanha militar Franca entre os anos de 732 e 737 foram de importãncia sem igual para a defesa do cristianismo na Europa.
Charles Martel faleceu em 739 e seu filho terminou o trabalho de expulsão dos muçulmanos para o outro lado dos Pireneus, de onde nunca mais atacaram a França e foram expulsos da Espanha 700 anos depois. Charles Martel foi o avô do grande imperador cristão Carlos Magno.
O historiador Santossuosso também prova em seu livro que as invasões muçulmanas não eram feitas com o fim de apenas roubar e saquear os cristãos, mas tinham o objetivo de conqusitar pela espada a Europa para a fé muçulmana. Fontes citadas abaixo.
Os árabes também invadiram a Itália, colonizaram a Sicília e exércitos muçulmanos saquearam no ano de 846 a catedral de São Pedro, roubando muitos tesouros, altares de prata e preciosas relíquias cristãs. Invadiram e ocuparam todo o Norte da África cristã entre os anos 635 e 742.
Mil anos de invasões muçulmanas
Nesse ponto, os esforços de conquista e islamização da Europa duraram mil anos até a derrota fragorosa dos turcos muçulmanos em Viena no ano de 1683, detalhado abaixo. Mil anos de ataques e agressões muçulmanas contra os cristãos.
Invadiram a Palestina cristã. Ocuparam o Egito cristão a Síria cristã e a Mesopotâmia cristã para nunca mais dali sair até os dias de hoje, 1.300 anos depois.
É históricamente provado que o mundo cristão primeiro sofreu 300 anos de invasões, escraviczação e saques dos muçulmanos para só depois finalmente organizar a primeira Cruzada para tentar retomar que antes era domínio cristão durante 700 anos: Jerusalém, a Palestina, a Síria… onde ainda na época das primeiras cruzadas no ano 1096 a maioria da população era cristã.
Séculos de agressões muçulmanas causam as Cruzadas
Os árabes muçulmanos insaciáveis invadiram ainda grande parte do Império cristão Bizantino e sitiaram a capital Constantinopla no ano de 768DC. Por causa dessas agressões muçulmanas que devastavam as terras cristãs, destruíam cidades, monastérios, igrejas, saqueavam riquezas e escravizavam o povo, o imperador cristão bizantino Alexius I Commenus buscou ajuda do Papa Urbano II durante o Concílio de Piacenza (5 de março de 1095, na Itália) e daí foi organizada a primeira Cruzada cristã.
É historicamente e amplamente provado que os verdadeiros e primeiros invasores e agressores contra os países cristãos no Oriente Médio, norte da África, Ásia e Europa foram as tribos árabes que saíram da península arábica e ocuparam parte dessas regiões do mundo. Os povos e nações cristãs jamais haviam atacado as tribos muçulmanas enquanto elas estavam na Arábia. Certamente as tribos árabes e sua fé muçulmana não eram nativos da Anatólia, de Constantinopla, da Síria, do Egito, da Pérsia, do Afeganistão e da Índia (inclusive o atual Paquistão). Eram portanto invasores estrangeiros que traziam a guerra, o saque e a escravidão e deviam ser repelidos pelas nações e povos que eles atacavam. Isso é fato histórico.
Invasão, saque, escravização: o padrão da conquista muçulmana
Durante as guerras de saque, conquista e posterior ocupação árabe muçulmana, incontáveis centenas de milhares de pessoas do povo na Europa, África cristã, Oriente Médio, subcontinente indiano e Ásia foram levados como escravos. Os homens eram separados de suas mulheres, estas passavam a fazer parte da família polígama de um muçulmano e gerando filhos muçulmanos em maior quantidade que a taxa de natalidade dos nativos dos países e regiões ocupadas.
Durante 1.200 anos a escravidão era parte importante da subjugação de povos inteiros pelos muçulmanos, como fonte de soldados e geração de filhos.
Viena 12 de setembro de 1683: outro importante dia além do 11 de setembro de 2001
E passam-se os séculos, os muçulmanos continuam sua política de invasões contra os cristãos. Se antes eram os árabes, agora eram os turcos que tinham sido islamizados pelos árabes. Os turcos já tinham conquistado tudo o que é hoje a Croácia, Eslovênia, Sérvia, a Bulgária e a Hungria. Os muçulmanos turcos estavam no coração da Europa e atacavam cidades da Polônia. Faltava um ponto chave: a Áustria. A conquista da Áustria colocaria o resto da Europa indefesa aos pés da cruzada muçulmana e da islamização subsequente, padrão já implantado nos outros países conquistados como Egito, Síria, Iraque, Turquia e outros.
Passados 951 anos, quase mil anos depois da vitória decisiva de Tours, eis que a Europa e a civilização ocidental e cristã continuam ameaçada pelos invasores muçulmanos. Rompendo um tratado de paz assinado com os austríacos, tropas muçulmanas turcas iniciam em julho de 1683 o cerco da cidade de Viena. Poucos meses antes, em maio do mesmo ano, o imperador austríaco Leopold I havia evacuado a cidade, levando suas tropas para Linz junto com 80.000 cidadãos vieneses que eram assim protegidos de serem massacrados pelos muçulmanos.
Em Viena, ficaram apenas 11.000 tropas e 5.000 corajosos cidadãos voluntários. À sua volta, 150.000 soldados muçulmanos turcos cercavam a cidade. O comandante muçulmano turco vizir (mais ou menos equivalente a um Primeiro-Ministro)  Kara Mustafa Pasha enviou uma ordem de rendição aos vieneses. Estes recusaram, por que já haviam ouvido falar do massacre muçulmano contra a cidade vizinha de Perchtoldsdorf, onde as tropas e cidadãos tinham se rendido sem batalha e foram mortos ou escravizados pelas tropas muçulmanas.
Grão-Vizir e Comandante muçulmano turco Kara Mustafa Pasha
Grão-Vizir e Comandante muçulmano turco Kara Mustafa Pasha
O cerco muçulmano continuou entre julho e agosto de 1683 e as reduzidas tropas que defendiam Viena já estavam sem mantimentos e exaustas. O comandante austríaco ordenou que todo aquele soldado que fosse encontrado dormindo (de exaustão) fosse executado no local. Uma ordem drástica, mas a disciplina tinha que ser mantida ou todos morreriam. Dos 11.000 soldados austríacos, apenas 4.000 estavam em condições de continuar lutando o resto estava doente, havia sido morto ou ferido pelos ataques muçulmanos. Era uma situação desesperadora. As tropas turcas já haviam conquistado partes da muralha defensiva de Viena. No dia 12 de setembro de 1683, planejavam explodir a última parte da muralha vienesa. Em seguida, seria o massacre dos cristãos austríacos. Mais grave ainda: o coração da Europa estaria em mãos muçulmanas.
Finalmente, no final de agosto chegaram reforços cristãos: as tropas alemãs e polonesas comandadas pelo rei Jan III Sobieski. Mesmo assim, eram 84.000 soldados cristãos contra 150.000 muçulmanos turcos. Mas segundo o fontes, a motivação dos cristãos era muito grande: eles sabiam que estavam defendendo a existência da fé cristã em pleno coração da Europa. Na madrugada de 12 de setembro de 1683, as tropas cristãs rezaram a missa antes da batalha. Às 4 da manhã do mesmo dia, os muçulmanos turcos iniciaram o ataque aos reforços cristãos.
O rei cristão polonês Jan III Sobieski: monumento em Varsóvia
O rei cristão polonês Jan III Sobieski: monumento em Varsóvia
Após 12 horas de batalha extenuante, às 5 da tarde o rei polonês Jan III Sobieski decidiu liderar uma carga de sua cavalaria, os Hussardos poloneses. Foi a maior carga de cavalaria da história, com 3.000 cavaleiros. Essa carga violenta morro abaixo na colina de Kahlenberg pegou as tropas muçulmanas desprevenidas e em três horas mais de massacre, os muçulmanos já fugiam como podiam para salvar suas vidas, abandonando seu acampamento, armas, tendas e prisioneiros escravizados.
Depois dessa derrota histórica, os muçulmanos turcos passaram a chamar o rei Sobieski de “O Leão da Polônia”.
Mesmo assim, em sua fuga as tropas muçulmanas levaram consigo 20.000 cidadãos e camponeses europeus como escravos, que eram depois vendidos nos mercados de Istambul e em todo o norte da África.
Por que a Europa continua cristã
A derrota em Viena em 1680 e a anterior em Tours no ano de 732, são consideradas pelos historiadores como pontos chave na história da cristandade ocidental.
Tendo em vista esses fatos históricos comprovados, é cômico observar argumentações de alguns clérigos muçulmanos sobre a falsa “culpa pelas Cruzadas” que tentam impôr aos países cristãos. Infelizmente, essa lavagem cerebral acontece diariamente nos países muçulmanos onde seus cidadãos não têm acesso às informações históricas.
Essa manipulação organizada causa o ressentimento dos muçulmanos contra os cristãos e o sentimento de revanche que vemos em organizações terroristas muçulmanas, que desejam “reconquistar” a Espanha e outros países europeus onde estiveram como invasores.
Esse ideal de reconquista dos “territórios muçulmanos perdidos” também não tem fundamento, pois a Europa nunca foi árabe nem muçulmana. Mesmo o norte da África, a Palestina, o Egito, o Iraque, a Síria nunca haviam sido árabes muito menos muçulmanas até serem invadidas e subjugadas com uma mistura de guerra, ocupação, conversão espontânea e forçada além dos periódicos massacres contra os cristãos durante os últimos 1.300 anos de domínio árabe como demonstra o historiador Philip Jenkins.
Memoriais da defesa da civilização cristã
  • Se um dia você visitar Viena, visite a capela no topo da colina de Kahlenbergno exato local onde as tropas polonesas oraram para Cristo antes do ataque decisivo contra os muçulmanos.
  • Notará que o trem expresso que liga Viena à capital polonesa Varsóvia se chama “Jan III Sobieski”.
  • Quando olhar para o céu, saberá que uma constelação de estrelas na Via Láctea foi nomeada “Scutum Sobieskii” ( O Escudo de Sobieski) em honra ao corajoso rei cristão polonês.
  • Quando comer um croissant, lembrará que esse pãozinho foi criado por padeiros austríacos para comemorar essa vitória vital para a cristandade. O croissant (=crescente) representa a lua crescente islâmica que a bandeira turca tem até hoje.
  • Toda vez que beber um cappuccino, saberá que as tropas cristãs encontraram alguns sacos de café no acampamento turco. O frei capuchinho Marco d’Aviano era conselheiro do imperador austríaco Leopold I e adoçou o café trazido pelos turcos com mel e leite, foi criado o “cappuccino”!
  • Se você é cristão católico, sabe agora porque o dia 12 de setembro é o dia universal dedicado à Maria: o rei cristão polonês Jan III Sobieski havia corajosamente deixado seu reino totalmente desprotegido levando todas suas tropas para ajudar Viena. Ele pediu então que Deus e Maria protegessem seu reino desguarnecido. Sabendo disso, o Papa Inocente XI declarou esse dia o dia universal de Maria.
  • Quando visitar o Museu do Vaticano, entenderá por que a Sala Sobieski é a principal sala de exposição com um quadro de parede inteira em homenagem ao rei polonês Jan III Sobieski. Veja aqui.
  • Ao visitar o Museu de Varsóvia, verá os despojos dos invasores muçulmanos capturados pelo rei Sobieski.
  • Encontrará em Viena a placa comemorativa dos 300 anos da vitória cristã.
  • Indo até a linda catedral Wawel em Cracóvia, verá o rei Sobieski descansando ao lado de sua esposa nobre francesa Marie Casimire de la Grance d’Arquien.
  • Se você sabe inglês, veja o filme “O Sítio de Viena” em 5 partes: parte 1parte 2parte 3parte 4parte 5
Desconhecimento da história alimenta o terror islâmico
Portanto, todos esses ataques, conquistas e escravização pela expansão muçulmana causaram terror aos cristãos, além do aspecto religioso de tentar recuperar os lugares santos que eram cristãos desde os primórdios de nossa era estando sob controle do Império Bizantino (cristão) durante 700 anos.
Um dos pontos que causou grande tristeza e revolta na Europa cristã foi a destruição da Igreja do Santo Sepulcro pelso muçulmanos invasores, no ano 1009. Isso foi algo impensável de que pudesse um dia ser feito, é como se hoje um invasor estrangeiro mandasse destruir a mesquita de Meca, centro da adoração maometana.
Foi um ato arrogante de intolerância religiosa, de desprezo, humilhação e desnecessário dos mais graves contra um local dos mais sagrados para a fé cristã. Todas essas atitudes dos muçulmanos ao longo dos séculos foram criando um sentimento positivo nos países europeus para tentar resgatar os lugares santos.
Essas cruzadas muçulmanas resultaram na reação das Cruzadas cristãs a partir do ano de 1095 até o ano 1290.
Jonathan Riley-Smith, professor Emérito de História Eclesiástica na Universidade de Cambridge (Inglaterra), é curto e direto: “aqueles que pedem perdão pelas Cruzadas (contra os muçulmanos) não conhecem a História”, segundo artigo publicado pelo jornal Times Online. Continua o professor Riley-Smith: “descrever os Cruzados como sendo bárbaros e os muçulmanos como sendo ‘civilizados’ não corresponde à realidade… e alimenta o radicalismo muçulmano ao dizer que Osama bin Laden está correto”.
A duração das Cruzadas e da Jihad
Comparando a duração das cruzadas cristãs com as cruzadas muçulmanas, vemos que as cristãs duraram 195 anos e foram uma reação à invasão árabe de grandes áreas de população cristã. Já as guerras de conquista e islamização dos muçulmanos contra os cristãos, hindus, budistas e negros africanos começaram no ano 635 e duraram até os anos 1800. Ou seja, 1.165 anos de agressões, jihads, massacres, escravização e tentativas de conquistar o mundo.
Até hoje vemos o genocídio pelo qual passam as comunidades cristãs na Somália e no Iraque, aterrorizadas por radicais da fé muçulmana e sob o silêncio completo e quase total de centenas de milhões de muçulmanos moderados em todo o mundo.
O vigor da fé em Cristo é espantoso
É de se espantar o grande vigor da fé em Cristo que é a primeira religião do mundo, mesmo sofrendo ataques avassaladores dos muçulmanos durante 1.300 anos de história. Esse vigor se manifesta em nossos corações, nossas congregações e igrejas. Manifesta-se no aumento do número de cristãos em países de maioria muçulmana. Pessoas como eu e você, que aceitaram a fé em Cristo sem coação, sem violência, sem ameaças de morte e terror. Aceitamos a fé em Cristo por amor a Deus e de modo espontâneo.
Oremos para que o amor a Deus entre no coração de nossos irmãos muçulmanos e cristãos que vivem nos países onde ser cristão é sinônimo de perseguição, morte, chantagem, humilhações e desprezo.
A grande minoria e a silenciosa maioria que trilha “o caminho da Paz”
Dizem que o islã é a religião da paz. Dizem que o cristianismo é a religião da paz. Comprovamos essas afirmações através dos resultados das aplicações de cada religião em diversas partes do mundo. Quais são os resultados da implantação da fé maometana? Quais são os resultados da implantação do cristianismo? Vejamos.
Se analisarmos inversamente estas pesquisas das respeitadas Pew, Gallup, ABC-BBC-NHK e outras em diversos países muçulmanos em anos recentes, podemos estimar que cerca de 11% a 15% dos muçulmanos sejam radicais ou são favoráveis ao radicalismo. Existem aproximadamente 1,5 bilhão de muçulmanos hoje. Onze  por cento de 1,5 bihão…são 165 milhões de pessoas com idéias e muitas vezes práticas extremistas.
Cento e sessenta e cinco milhões de pessoas é uma cifra que não pode se considerada uma “minoria”. É quase um Brasil inteiro de radicais muçulmanos. Isso não é uma “minoria”. Fica a nossa reflexão: por que será que existem 165 milhões de radicais ou simpatizantes de radicais da fé muçulmana? Isso teria algo a ver com os ensinamentos do Corão?
Quantos fanáticos radicais cristãos existem no mundo e que desejam exterminar a religião muçulmana? Isso teria algo a ver com os ensinamentos da Bíblia e de Cristo?
Os radicais cristãos são poucos, não são relevantes e por isso as grandes consultorias internacionais nem dedicam tempo para medi-los em estatísticas. Qual a diferença entre a Bíblia e o Corão que resultou em 165 milhões de fanáticos radicais de um lado e quase zero de outro? O que está escrito no Corão para causar isso? O que está escrito na Bíblia para causar isso?
E o resto, a maioria, os 1.3 bilhão de muçulmanos que se dizem moderados, por que se calam perante esse aumento mundial da radicalização de seus irmãos de fé maometana? Qual a tua resposta? Você é da paz? Então por que se cala? Por que não repudia publicamente e em passeastas na rua cada um das dezenas de atos de terror e o genocídio contra os cristãos? Por que não expulsa de seu meio esses radicais? Você é tolerante ou é conivente?

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Seguindo a lógica Ateísta: Napoleão nunca existiu! Sua vida é baseada na mitologia!


 Baseando-nos na lógica Ateísta podemos afirmar que:
Napoleão nunca existiu! Sua vida é baseada na mitologia!

Este post é uma tradução de um texto escrito por James Patrick Holding, autor do site Tekton Apologetic Ministries. É uma sátira aos textos constantemente encontrados na internet que buscam "provar" que Jesus não é uma personalidade histórica, mostrando supostas similaridades entre Ele e o sol, e portanto Jesus seria apenas uma alegoria do astro celeste.

Grande parte dessas similaridades são insanas, e coisas do tipo poderiam ser utilizadas para qualquer comparação, como mostra Holding, comparando Napoleão com o sol. Divirtam-se.


Como Napoleão Nunca Existiu, ou O Grande Erro, Fonte de um Infinito Número de Erros a Serem Vistos na História do Século Dezenove. 

Por Monsieur J.-B.Péres, AOAM, bibliotecário da cidade de Agen


Publicado pela primeira vez em 1827

Napoleão Bonaparte, do qual muito tem sido escrito, jamais exitiu. Ele é simplesmente uma figura alegórica. Ele é uma personificação do sol, e essa asserção é obtida se nós olharmos como tudo que foi publicado sobre Napoleão o Grande é plagiado da Grande Estrela.

Vamos ver, então, em resumo, o que nos é contado sobre este homem maravilhoso.

É dito:

que ele era chamado Napoleão Bonaparte;

que ele nasceu numa ilha no Mediterrâneo;

que sua mãe era chamada Letitia;

que ele teve três irmãs e cinco irmãos, três dos quais eram reis;

que ele teve duas esposas, uma das quais lhe deu um filho;

que ele deu fim a uma grande revolução;

que ele teve dezesseis marechais imperiais sob seu comando, doze dos quais estavam em serviço ativo;

que ele venceu batalhas no sul e foi derrotado no norte;

que, finalmente, depois de um reino de doze anos, o qual ele iniciara com uma investida do Leste, ele foi embora e desapareceu nos mares do oeste.



Resta, então, determinar se estes detalhes diferentes são copiados do sol, e nós esperamos que qualquer um que leia este ensaio será convencido.

Para começar, todos sabem que o sol é chamado Apolo pelos poetas. Mas, não importam as circunstâncias ou causas de tal nome ter sido dado à estrela, é certo que significa "destruídor".

Agora, Apolo é a mesma palavra que Apoleão. Elas vêm de Apollyo ou Apoleo, dois verbos gregos que constituem a mesma palavra, e cujo significado é perder, matar, destruir. Então, se o alegado herói de nosso século foi chamado Apoleão, ele deveria ter o mesmo nome do sol e ele deveria, mais ainda, cumprir completamente o significado deste nome, e ele é nos apresentado como o mais destruidor dos homens que já viveram. Mas esta figura é chamada Napoleão, e então, existe uma letra inicial em seu nome que não estava presente no do sol. Sim, aqui há uma letra extra, inclusive uma sílaba, mas, seguindo a inscrição que pessoas engravam em vários locais da capital, o nome real deste suposto herói era Neapoleão ou Neapolião. Isto é o que nós vemos, notavelmente, na coluna da Vendôme Square.

Agora, esta sílaba extra não faz diferença. Esta sílaba é Grega, sem dúvida, como o restante do nome, e, em Grego, ne ou nai é uma das mais fortes palavras de afirmação, que nós podemos traduzir por "verdadeiro". Disso se segue que Napoleão significa "verdadeiro destruídor", "verdadeiro Apolo". Ele é, então, "verdadeiramente o sol".

Mas o que seu sobrenome significa? Que relação a palavra Bonaparte tem com a estrela-do-dia? Não é de todo imediatamente aparente, mas nós entendemos ao menos que, como bona parte significa "boa parte", nós estamos lidando com algo que tem duas partes, uma boa e uma má, algo que, mais ainda, é ligado com o sol Napoleão. Agora, nada é mais diretamente relacionado ao sol do que os efeitos de seu movimento diário, e estes efeitos são o dia e a noite, a luz e as trevas, a luz cuja presença ele produz e as trevas que prevalecem na sua ausência. Esta alegoria é retirada dos Persas: eles têm o império de Ahura Masda e o de Ahriman, o império da luz e das trevas, o império dos maus e dos bons espíritos. E são estes últimos, estes espíritos do mal e da escuridão, que pessoas usaram para invocar maldições com a expressão "Abi in malam partem". Se por malam partem alguém entende escuridão, não há dúvida que bona parte significa a luz -- isto é, o dia, em oposição à noite. Então não se pode duvidar que este nome tem ligações com o sol, especialmente quando alguém o vê associado com Napoleão, que é o próprio sol, como já demonstramos.

2. De acordo com a mitologia Grega, Apolo nasceu numa ilha no Mediterrâneo (a ilha de Delos); o nascimento de Napoleão também é localizado numa ilha no Mediterrâneo, e a Córsega foi escolhida em particular porque a posição da Córsega em relação à França, onde pessoas buscaram localizar seu reinado, é muito similar à posição de Delos em relação à Grécia, onde Apolo teve seus principais templos e oráculos.

Pausânias, é verdade, descreve Apolo como uma divindade Egipcia; mas, para ser uma divindade Egípcia, não foi necessário para ele nascer no Egito. É suficiente que ele foi tido como um deus ali, e é isto que Pausânias queria comunicar-nos: ele procurou nos dizer que os Egipcios o adoraram, e isto claramente estabilizou outro paralelo entre Napoleão e o sol, uma vez que é dito que no Egito Napoleão foi reputado como possuidor de uma capacidade sobrenatural, como o amigo de Muhammad, e que ele recebeu veneração ali que alcançou os níveis de adoração.

3. É dito que sua mãe foi chamada Letitia. Mas pelo nome Letitia, que significa "alegria", o amanhecer estava subentendido: a luz do dia nascente espalha alegria pela natureza. O amanhecer dá nascimento ao sol, como os poetas colocaram, por lhe abrir os portões do Leste com seus dedos rosados.

É também relembrável que, de acordo com a mitologia Grega, a mãe de Apolo era chamada Leto. Mas se os romanos fizeram "Latona" de Leto, foi preferível em nosso século fazer "Letitia" do mesmo, desde que loetitia é o nome do verbo loetor ou o fora de uso loeto, que significa "inspirar alegria".

É portanto certo que esta Letitia é encontrada, como seu filho, na mitologia Grega.

4. De acordo com o que nos é contado, este filho de Letitia teve três irmãs, e é fora de disputa que estas três irmãs são as três Graças, que, junto com a companhia das Musas, foram o ornamento e charme da côrte de seu irmão Apolo.

5. É dito que este Apolo moderno teve quatro irmãos. Agora, estes cinco irmãos são as quatro estações do ano, como iremos provar. Mas primeiro, não estaríamos surpresos de ver as estações representadas por homens ao invés de mulheres. Isto não deveria parecer pouco familiar, já que somente uma das quatro estações é feminina em Francês -- isto é, outono -- e, mais ainda, nossos gramáticos estão distantes de concordar neste ponto. Em Latim, porém, outono não é mais feminina que as outras três estações, então não há dificuldade de todo neste assunto. Os quatro irmãos de Napoleão podem representar as quatro estações do ano, e o que segue irá provar que eles realmente as representam.

Dos quatro irmãos de Napoleão, três (eles dizem) eram reis, e estes três reis eram Primavera, que reina sobre as flores, Verão, que reina sobreas colheitas, e Outono, que reina sobre as frutas. E como esteas três estações dão tudo à poderosa presença do sol, é dito que os três irmãos de Napoleão deram seu status real à ele e reinaram somente sobre sua vontade. E quando é adicionado que, dos quatro irmãos de Napoleão, existiu um que não era um rei, é porque, das quatro estações do ano, existe uma que não reina sobre nada: Inverno.

Mas se, para enfraquecer nosso paralelo, alguém disser que ao inverno não falta um império, e procurar dar a ele o triste domínio sobre tempestades e nevascas, que, em seu deprimente período empalidecem a paisagem, nossa respota iria estar na ponta da língua; isto é, nós iríamos dizer, que eles procuraram nos indicar o inútil e ridículo domínio que eles dizem este irmão de Napoleão ter sido investido após o declínio de toda sua família, o domínio que eles puseram sobre a vila de Canino em preferência a qualquer outra, porque canino vem de cani, que significa o cabelo grisalho da velha era fria, que recorda o inverno. Pois, aos olhos dos poetas, as florestas que coroam nossas montanhas são seu cabelo, e quando o inverno os cobre com sua geada, eles são o cabelo branco na velha idade do ano: Cum gelidus crescit canis in montibus humor.

Então, o alegado princípe de Canino é apenas o inverno personificado: inverno, que começa quando as agradáveis estações não existem mais e o sol está distante de nossas terras, que são invadidos pela criança apaixonada do Norte, o nome que os poetas dão aos seus ventos que, vindo destas derras, discolorem nossa paisagem e a cobre com uma brancura horrível. Isto proveu o assunto da mítica invasão da França pelos povos do norte, que se livraram de uma bandeira colorida por diferentes cores e trocaram-a por uma branca que supostamente cobria todo o país depois da partida do mítico Napoleão. Mas seria desnecessário repetir que é simplesmente um emblema das nevascas que os ventos do Norte nos trazem ao invés das cores adoráveis que o sol mantêm em nossas terras, antes de partir e levá-las de nós. É fácil ver analogias de tudo isso nas ingênuas estórias que o povo imaginou ter ocorrido em nosso século.

6. De acordo as mesmas estórias, Napoleão teve duas esposas, exatamente como pessoas designaram duas ao sol. Estas duas mulheres do sol foram a Lua e a Terra, a Lua de acordo com os Gregos (é Plutarco que atesta isto), e a Terra de acordo com os Egípcios, com esta notável diferença: de uma (a Lua) o Sol não teve filhos, e da outra ele teve um filho, um único filho: isto é, o jovem Hórus, filho de Osíris e Ísis, do Sol e da Terra, como se vê na Estória do Céu, capítulo 1 página 61 e seguintes. Ali há uma alegoria Egípcia na qual Hórus, nascido da fértil terra ao Sol, representa os frutos da agricultura; e pessoas colocaram o nascimento do suposto filho de Napoleão em 20 de Março, o equinócio de primavera, porque é na primavera que a produção da agricultura aumenta excepcionalmente.

7. Eles dizem que Napoleão pôs fim a uma praga devastadora que aterrorizou a França, e que era chamada a Hydra da Revolução. Agora, uma hydra é uma serpente -- a espécie não é importante, especialmente porque nós estamos lidando com uma estória. Era a serpente Python, um enorme réptil que era o objeto de medo extremo para a Grécia, que Apolo derrubou, matando o monstro, que era sua primeira façanha. E é por isso que Napoleão iniciou seu reino por matar a revolução Francesa, que exatamente tão quimérica como todas as outras coisas, pois nós vemos claramente que "revolução" é derivada da palavra Latina revolutus, que significa uma serpente que é enroscada em algo -- Python, e nada mais.

8. O famoso guerreiro do século 19 teve, eles dizem, 12 marechais imperiais na chefia de suas armadas e 4 inativas. Agora, as 12 primeiras (como é bem compreendido) são os 12 signos do zodíaco, marchando sobre as ordens do sol Napoleão, e cada um comandando uma divisão do inumerável exército das estrelas, que é chamado "exército celestial" na Bíblia, e é dividido por nós em 12 partes, correspondendo aos 12 signos do zodíaco. O mesmo para os 12 marechais que, de acordo com nossas estórias míticas, estavam em serviço ativo sobre o Imperador Napoleão; e os quatro outros são provavelmente os quatro pontos cardiais, imóveis no meio do movimento geral, que são muito bem representados pela inatividade associada com eles.

Então, todos os marechais, os ativos e inativos, são puramente entes simbólicos, e não mais reais que seu chefe.

9. É-nos dito que este líder de tantos brilhantes exércitos teve uma campanha triunfante por todas as terras do Sul, mas não pôde estabelecer a si próprio quando ele penetrou muito profundamente no Norte. Agora, tudo isto perfeitamente caracteriza o caminho do sol.

O sol, como é bem sabido, tem domínio soberano no sul, como, nós dissemos, teve o Imperador Napoleão. Mas verdadeiramente notável é que após o equinócio da primavera o sol tenta alcançar as regiões do norte movendo-se para longe do equador. Mas ao fim de três meses marchando em direção a essas terras, encontra o "tropical Borealis" que o força a retirar-se e recuar seus passos em direção ao Sul, seguindo o signo de Câncer -- isto é, o caranguejo, um signo cujo nome é dado (de acordo com Macrobius) para expressar o caminho de retirada do sol nesta área do céu. E é deste relato que pessoas inventaram a mítica expedição de Napoleão em direção ao Norte, em direção à Moscou, e a humilhante retirada que alegadamente se segue.

Então, tudo que nós dissemos sobre os sucessos e fracassos deste estranho guerreiro são somente diversas alusões com relação à trajetória solar.

10. Finalmente -- e isto não necessita explicação -- o sol nasce no Leste e se pôe no Oeste, como todos sabem. Mas para os observadores situados nos confins da terra o sol parece surgir dos mares orientais na manhã e e mergulhar nos mares ocidentais no entardecer. Então é, adicionalmente, que os poetas o retratam como levantando-se da cama e indo dormir. E é nestes termos que nós devemos entender tudo quando dissemos que Napoleão veio do mar oriental (do Egito) para reinar sobre a França e que ele desapareceu nos mares ocidentais, após um reino de 12 anos, que não é nada mais do que as 12 horas do dia durante as quais o sol brilha sobre o horizonte.

Ele reinou somente um dia, diz o autor das Nouvelles Messéniens em referência à Napoleão, e a maneira na qual ele descreve sua ascensão, seu declinío e sua queda prova que este encantador poeta, como nós, viu em Napoleão somente uma imagem do sol. E ele é nada mais do que isso, como é provado por seu nome, o nome de sua mãe, suas três irmãs, seus quatro irmãos, suas duas esposas, seu filho, seus marechais e suas façanhas. É provado pelo local de seu nascimento, pelo lugar do qual eles dizem que ele veio quando ele envolveu-se em sua carreira de dominação, pelo tempo que ele levou nisto, pelas terras que ele dominou, pelas quais ele experenciou derrota, e pela regiao onde ele desapareceu, pálido e descoroado, depois de seu caminho brilhante, como o poeta Casimir Delavigne descreve.

É portanto provado que o alegado herói de nosso século foi somente um personagem alegórico, cujas todas as características foram copiadas do sol. E consequentemente Napoleão Bonaparte, do qual pessoas têm dito e escrito muitas coisas, jamais existiu, e o erro para o qual muitas pessoas apontaram suas cabeças vem de um quiproquo -- ou seja, elas têm tomado a mitologia do século 19 por história.

P.S.: Nós poderíamos também convocar, em suporte de nossa tese, um grande número de decretos reais cujas datas são obviamente contraditórias ao reino do suposto imperador; mas nós temos tido nossas razões para não fazer uso deles.